Colegiado também definiu os homenageados da Comenda Defensor da Natureza
O Comitê da Bacia Hidrográfica dos Sertões de Crateús realizou nesta segunda-feira (7) sua 15ª Reunião Extraordinária, na qual foi aprovado o Planejamento Estratégico do CBH para 2022-2026.
O Planejamento é um processo contínuo e sistemático capaz de antecipar e de minimizar riscos futuros, construindo de forma organizada um cronograma de atividades para alcançar os objetivos estratégicos e os resultados baseados na missão, na visão e nos valores do CBH.
Na ocasião, foram expostos os planos de ações dos Eixos de Capacitação, Comunicação, Gestão dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente, como também os seus Objetivos Estratégicos e os Resultados Esperados para os próximos 5 anos.
Os detalhes das ações dos Grupos de Trabalho de cada Eixo e seus membros podem ser visto na apresentação abaixo.
Apresentação PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CBHSC
Outros pontos da Reunião
Além disso, o colegiado também escolheu os homenageados com a Comenda Defensor da Natureza, que reconhece os membros pelos seus relevantes serviços prestados à gestão dos recursos hídricos e ao meio ambiente.
Gilson Miranda, biólogo e membro da Associação Caatinga, e Ewerton Torres, geógrafo e gerente regional da Cogerh da Serra da Ibiapaba, foram os escolhidos para levar a Comenda de 2022.
Em seguida, o coordenador do Núcleo de Operação da Cogerh de Crateús, Helder Lucena, apresentou os dados do Açude Realejo, de Crateús, com cenários para liberação ou não da água do reservatório para irrigação de três pivôs próximos ao Realejo, conforme demanda enviada ao Comitê.
Projeção de uso da água até maio de 2022
Projeção de uso da água até janeiro de 2023
Embora a outorga para liberação em si não seja atribuição do colegiado, ele tem autonomia para avaliar os parâmetros da possível operação, que serão levados à votação e, por fim, analisados pela Secretaria de Recursos Hídricos para definir se a liberação será realizada.
Em votação, o cenário escolhido foi o de não liberação para os pivôs devido às incertezas sobre a quadra chuvosa. O Realejo encontra-se hoje com 7,64 milhões de m³, equivalente a 24,22% de sua capacidade total.